Abra sua mente!
Não que eu hoje não tenha momentos de dificuldade ou tristeza (a vida é feita de ciclos), e não que não exista maldade no mundo, existe. Mas não coloco mais na mão de nada ou ninguém a chave do meu bem estar. Se estou mal, busco ficar bem, e cedo ou tarde, sigo adiante...sempre!
Problemas fazem parte da vida, é normal. O que não é normal é viver só de problemas.
Em algum momento da jornada nos damos conta de que é impossível mudar algumas coisas ou pessoas. Isso é desafiador e é, sim, uma verdade: não mudamos praticamente nada nem ninguém nesse mundo. Como rara exceção, podemos influenciar pelo bom exemplo (que pode vir a inspirar alguém, mas nem devemos buscar isso, na minha opinião).
O que podemos mudar é apenas a nós mesmos, aprendendo a lidar com os desafios e as pessoas que nos pertubam ou, se não conseguimos alcançar isso, nos mudando delas. Realmente. Não somente quando convém ou para fazer pressão. Mas como decisão consciente.
Decidir-se por ficar bem sem o que (ou quem) entendemos que nos prejudica e, então, obviamente, passar a viver muito bem, obrigada! Pagando o preço que tiver que ser pago.
Porque se algo ou alguém nos faz mal e, então, nos afastamos, certamente iremos (ainda que com algum custo emocional de início), passar a ficar melhor a partir daí, certo?! Ou não?
Deveria ser. É a lógica.
A menos que tenhamos muitas outras coisas ou pessoas que nos façam mal, e aí cabe analisar se o mal não está, na verdade, é dentro de nós mesmos. É uma possibilidade a se reconhecer para quem tem um mínimo de humildade.
Só não dá é para a gente dizer que o mal está sempre do lado de fora e justificar viver eternamente no vitimismo, acusando, culpando e colocando sempre sobre algo ou alguém a responsabilidade pelas nossas dores.
Parar de sofrer exige assumir a responsabilidade por ficar bem na própria vida hoje, aceitando as dores inevitáveis (que todos temos) e os erros do passado (que não podem mais ser mudados), batalhando para construir o que se deseja ser daqui para adiante, e considerando a vida como ela é, sem fantasias ou ilusões.
A opção existe, e é nossa a escolha. Podemos sempre buscar uma vida mais leve dentro de nossas possibilidades, sejam elas quais forem.
Ninguém precisa “escolher” viver eternamente em sofrimento. E ninguém pode viver a buscar parceria na dor, querendo que outros sofram junto conosco indefinidamente só porque não decidimos fazer diferente. Não se pode exigir isso de ninguém.
Mesmo os que muito nos amam, podem, no máximo, seguir sofrendo até o ponto de adoecerem junto com a gente, mas ainda assim não irão nos salvar.
Somente nós temos o poder de decidir pela mudança que nos cura e nos salva, ninguém mais!
Mas, para tanto, é preciso reconhecer-se doente. Ou, para começo de conversa, admitir essa possibilidade. E ainda que algumas dores profundas necessitem de tempo para serem encaradas e transformadas, em algum momento é preciso começar.
Sem esse primeiro passo, não há como caminhar. É parar no tempo ou se condenar a rodar indefinidamente nos círculos da ilusão, nos quais a cena é sempre a mesma, ainda que mudem os personagens: a história da vítima e dos seus muitos algozes. Sempre coitada, ferida e machucada pelo destino repleto de monstros imaginários!
Quem pode querer viver eternamente assim, sem poder nenhum sobre a própria felicidade? Alguém saudável é que não é!
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