A quem você serve?

 

Todos têm o direito de pertencer, disse Bert Hellinger, pai das Constelações Familiares, explicando porque muitos padrões se repetem nas famílias. A Lei do Pertencimento, umas das 3 Ordens do Amor, explica as chamadas "lealdades invisíveis", que traz à luz o que foi excluído por meio da repetição do padrão, até que esse seja incluído. 

Assim, viciados, doentes e homossexuais, por exemplo, ou pecadores, que foram excluídos das famílias por seus comportamentos não tolerados, ou por seus erros, retornam, por meio de descendentes, para serem, desta vez, vistos, acolhidos e aceitos, em nome do Amor Maior que a todos inclui, segundo a teoria. 

Bert, porém, também elencou excessões para essa lei: erros graves que, quando cometidos pelas pessoas, faz com que essas percam o seu direito de pertencer, dentre eles está o ato de matar ou de ameaçar de morte alguém da própria família. É o que a teoria, em sua lógica compreensível, nos diz.

Já Jesus disse que devemos perdoar 70 x 7, e, sim, andou com assassinos, ladrões e adúlteras ou prostitutas que se arrependeram de seus pecados e foram regenerados. Mas, vejam bem, Jesus, em toda sua santidade e plenitude de amor,  não disse: "tá de boas, vamos continuar como está, sem problemas!" para aqueles a quem acolheu. Ele disse: "Vá, e não peques mais!"

Essa sutil mas fundamental diferença explica grande parte das distorções que vemos no mundo nos dias de hoje. Pessoas boas perdoam o imperdoável, e pessoas más (e muitas vezes adoecidas mentalmente) consideram que seus erros, sendo perdoados, podem continuar se repetindo indefinidamente. "Vida na Terra primeiro" é o que dizem, ignorando a existência do mundo espiritual e a consequência de seus atos que pesam, muitas vezes, sobre seus descendentes e consanguíneos, se esses não fazem seu trabalho de cura e purificação.

Despertemos e nos arrependamos, enquanto é tempo! Pois Deus é bom e misericordioso, mas não é bobo nem inexistente. Quem se acha maior que Ele ou pensa que pode enganá-lo, cedo ou tarde vai perceber que não, pelo bem ou pelo mal. 

E não é porque eu estou dizendo não, quem sou eu para interferir na consequência do PESSOAL e INTRANSFERÍVEL plantio sobre a colheita de cada um! Essa escolha é individual e essa lei é de Deus, não minha.

Sim, porque outro artifício das pessoas que servem ao mal (porque é isso que esse tipo de gente faz) é culpar quem expõe suas maldades, se vitimizando, como se a culpa das coisas ruins que lhes acontecem fosse de outros, e se esquecendo convenientemente do que fizeram para atraí-las.

Se eu digo é porque é meu dever servir ao bem (eu também colho o que planto!), e para quem ainda não plantou poder refletir sobre seus atos. Quem já plantou, vai colher, eu dizendo ou não.

Que Deus lhes tenha piedade, e de nós todos...é a minha oração e o meu serviço.

Salve, Deus!

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